domingo, julho 11, 2010

Ninguém Nasce Com A Carteira Assinada

Resumo

Ao longo do tempo, pesquisadores vêm fazendo estudos sobre o impacto do processo de transformação das relações trabalhistas decorrentes da Acumulação Flexível, atribuindo a esta o status de responsável pela expansão da informalidade do trabalhador, fazendo abordagens que demonstram esta como uma anomalia e um processo que se dá de dentro para fora do sistema capitalista. Entretanto a grande maioria desses trabalhadores nunca formou vinculo empregatício, sempre atuando na informalidade que tende a se expandir com o crescimento populacional. Este artigo apresenta questionamentos que visam estabelecer o ponto de partida diferente para esse estudo, no qual a informalidade não surge do capitalismo, mas sim o contrário. Apresentando simples indagações e observações sobre conceitos, percepções e legislações que tem o intuito de instigar a busca por explicações para esse fenômeno sob a perspectiva de fora para dentro, na qual a informalidade não é só uma característica do capitalismo, mas também um instrumento de seu desenvolvimento.

Palavras-chave: flexibilização, Informalidade, legislação.

Introdução

O conceito de trabalho informal surgiu no começo da década de 1970 em estudos sobre as características e organização das entidades empregadoras em países africanos, realizadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Trabalho informal é o trabalho sem vínculos ou benefícios fornecidos por uma empresa, sem carteira assinada, renda fixa e férias pagas.

Ao longo de quatro décadas, intelectuais vêm realizando estudos sobre o impacto das crises capitalista na vida dos trabalhadores, percebendo que as condições precárias do trabalho não são uma exclusividade dos países ditos subdesenvolvidos, mas sim do mundo todo. A precariedade do trabalho é atribuída por grande parte dos estudiosos ao processo que ficou conhecido como Acumulação Flexível, em que houve consideráveis “adaptações” nas relações entre trabalhadores e empregados, na qual o crescimento populacional e a superprodução são apontados como fatores que contribuíram tais mudanças.

2. Ninguém Nasce na Formalidade

A informalidade parece ser percebida em sua essência, como uma grande vilã do trabalhador, sendo considerada e discutida como si fosse uma doença, uma anomalia a sociedade capitalista. Entretanto o processo de marginalização do trabalhador na verdade não si dá “de dentro para fora”; ou seja, os trabalhadores não nascem com a carteira assinada e depois perdem o emprego para então atuar no mercado informal. Na verdade há um fluxo constante de um lado para o outro, um processo em que os trabalhadores migram, entram e saem da formalidade diversas vezes.

De fato, a grande maioria das pessoas que atuam na informalidade, jamais teve vinculo empregatício com nenhuma instituição publica ou privada. Assim podemos entender que a informalidade não é advinda da forma de produção capitalista e sim a circunstância sobre a qual o próprio capitalismo foi fundado e se desenvolver. Assim como a pobreza, a informalidade pode ser considerada um fator preponderante para a existência do capitalismo.

Os argumentos aqui apresentados não visão fazer criticas a percepção dos economistas e estudiosos sobre o assunto, nem defender uma apologia a informalidade. Intencionam apenas fazer uma abordagem sobre uma perspectiva diferente, mas simplista, de modo a encará-la como uma característica e não uma ferida na sociedade do capital.

3. Porque nem todo trabalhador é Formal?

Bem! Aceitando a informalidade como uma característica intrínseca ao capitalismo, pode-se realizar uma analise sobre ela por outro ângulo: a percepção de que fora para dentro. Invés de estudar quais as causas da informalidade pode-se tentar responder a questões como: porque o mercado formal não consegue abranger toda a população economicamente ativa? Porque um grande contingente de pessoas não consegue um emprego com os direitos e benefícios estabelecidos por lei?

A resposta pode estar na própria pergunta. Devemos primeiro atentar para o fato de que as leis são instrumentos sociais elaborados dentro da lógica do sistema e as leis mudam muito ao longo do espaço e do tempo. A legislação trabalhista de um país é diferente dos demais, e as leis desse mesmo país sofrem mudanças com o passar dos anos. Assim as percepções sobre a informalidade também podem variar.

4. Considerações Sobre a Definição de Informalidade

Considerando o conceito de formal: definido, evidente, expresso, regulamentado (e aqui se entende regulamentado em lei); pode-se definir o que é ou não informal. Assim, qualquer atividade prevista e regulamentada por lei é considerada formal, e aquelas que a lei na explicita são atividades informais. Entretanto o conceito de informalidade do trabalho é um pouco mais complexo. Também são considerados trabalhadores informais aqueles que, apesar de exercerem atividades contempladas pela legislação, não têm seu vinculo empregatício registrado em suas Carteiras de Trabalho e Previdência Social, nos bancos de dados da Receita Federal e da Previdência Social. Esses trabalhadores que não tem direitos aos benefícios previstos em lei, desse circunstancia defini-se a precariedade do trabalho.

5. Considerações Finais

Ao propor as indagações e observações aqui expostos, vale ressaltar a resposta a nenhuma delas é abordada neste artigo. Ele às trás de modo a plantá-las no intuito de que o leitor desenvolva seu senso crítico e considere-as em um posterior estudo sobre o assunto. A informalidade deve ser encarada abrangente, evitando sua abordagem em uma visão fechada, deve ser analisada de fora para dentro.

quarta-feira, junho 24, 2009

"Knowledge is power! But only when you find it."
(Google)
"não são as resposta que movem o mundo, são as perguntas"
(Futura)

sexta-feira, abril 10, 2009

Paradoxo Económico: Poupança vs Fundos.

Por: Leandro Gameleira do Rego

A imprensa passou as últimas semanas num estado de furor desde que o presidente Lula disse em Nova York, no mês passado, que o governo brasileira precisaria mexer nas regras de rendimento da poupança. o governo nega a existência de qualquer projeto que vise esse fim, entretanto com a taxa básica de juros baixa, as demais aplicações financeiras no geral ficam menos atractivas.
Mas afinal, por que isso acontece, e como isso afeta minha vida?
Bem! a aplicação na caderneta de poupança tem rentabilidade garantida pela constituição de 6% ao ano + a TR (taxa referencial). o poupador não paga tributos sobre a movimentação do dinheiro, nem taxa administrativa, cobradas em outras aplicações pelas instituições financeiras. Quando os juros de outras aplicações caem muito, a perspectiva de menor risco, mesmo a rentabilidade um pouco menor que nos fundos e outras aplicações, deixa a poupança mais atrativa para investidores.Outra coisa que a legislação garante, é que 65% de todo o dinheiro aplicado nas cadernetas de poupança do país, deve ser utilizados para financiamento da casa própria, enquanto que as aplicações nos fundos são destinadas a empréstimos e financiamentos de outros bens. Consequentemente, quando o dinheiro passa a fluir dos fundos para a poupança, o crédito diminui, a economia desaquece, que é exatamente o que o governo tenta evitar a todo custo.
O que si especula: Como a rentabilidade da poupança de 6% ao ano é garantia constitucional, e mexer na constituição alem de dar muito trabalho, ser um processo demorado, polémico e péssimo para a popularidade do governo; uma provável "solução" seria desvincular a poupança da TR e veiculá-la de algum modo a SELIC. De qualquer forma, reduzir a rentabilidade do porquinho vai ser péssimo para o bolso do poupador e também para a imagem do governo.
Uma outra opção, também especulada pela imprensa, é a redução dos tributos sobre os fundos de investimento. Mas reduzir a carga tributária, ou seja, mexer no bolso do governo, também pode ser bastante prejudicial uma vez que o governo já fez outras isenções como o IPI sobre os veículos e o Imposto de Renda.
Seja qual for a ação do governo, terá tantas consequencias negativas quantas forem as positivas. até o momento. O governo não sinalizou nenhuma atitude a ser tomada, mas não fazer nada pode ser a pior delas.

sábado, janeiro 24, 2009

Projeto Super Router com Mini-ITX

Projeto Super Router com Mini-ITX

Ialização: Leandro Gameleira do Rego
construção: Roldão gameleira do Rego
Programação: Roldão Gameleira do Rego Junior

Devido a baixa disponibilidade de provedores de conexão a Internet em minha cidade, somente 2 provedores ofereçam conexão "banda larga", 128 mbps ou mais, que utilizam conexão WI-FI. O mais antigo e mais bem estruturado com cobertura que abrange diversas cidades, Brisanet, e um que está começando, Autoeste-net.
Principais diferenças: o Autoeste-net, apresenta um menor custo da mensalidade, entretanto, o Brisanet oferece um serviço de conexão com IP válido, o que para webnauta (ler artigo A Internet Além do Orkut - Desabafo de um Internauta Veterano) pode não fazer nenhuma diferença, mas para um profissional do ramo da Internet existe uma diferença substancial.
Assim, optei pelo IP válido mesmo com custo superior. Entretanto, há um inconveniente: o provedor oferece um serviço no qual meu micro se conecta ao AP wi-fi e faz uma nova conexão em uma VPN que dá acesso a rede externa e estabelece o IP externo, configurado em uma conexão de longa distância no Windows.
Isso mesmo, eu disse Windows; o provedor não oferece suporte a Linux. e como eu aposto que na cidade inteira deva existir no máximo meia dúzia de pessoas que tenha algum domínio de instalação e configuração de Linux, das quais eu NÃO sou uma delas, acho que poucas pessoas tenham conseguido conectar a essa utilizando LINUX.
Até hoje só conheci uma pessoa que conseguiu fazer isso: e pra minha maior sorte, essa pessoa é meu irmão.

Aí você me pergunta: o que tudo isso tem haver com com o tema proposto neste artigo?
Bem. a incoveniênica da VPN é que para acessar a Internet em outra máquina de minha rede local, por exemplo o notebook, eu precisava estar como o micro a qual a placa wi-fi está conectada ligado, logado em um usuário do Windows e com a conexão VPN ativada.
Assim resolvi comprar um roteador para resolver esse "problema".
NÃO ENCONTREI. nenhum roteador a venda no mercado que poderia solucionar meu problema, eu teria que encontrar algum com memória suficiente para instalar um sistema operacional (LINUX) no lugar do firmware do fabricante, correndo o risco do hardware não ser compatível. Nem mesmo assim foi possível encontrar um que servisse.
Solução? construir um.
Eu poderia usar uma CPU antiga, mas ficaria algo extremamente grande e ineficiente em termos de consumo de energia. Então meu irmão deu a dica de usar uma mini-ITX.
Depois de muito procurar, e me decepcionar, sobre projetos de minicomputadores, descobri que esse negocio tá engatinhando no Brasil.
Resolvi arriscar e me empreitar numa jornada para criar o "Roteador Perfeito".
Varri a Internet e não encontrei um distribuidor oficial dessas placas. Entrei em contato com um vendedor de hardware local, ele tem mais contatos, para tentar encontrar a tal placa a venda. Depois de alguns dias de muita insistência de minha parte, ele mi retornou com o preço de um fornecedor dele: R$ 398,00.
Isso só pela placa com processador, eu ainda precisaria da memória, do gabinete, da fonte e do HD, peças que eu não fazia nem ideia de onde encontraria.
Tive que apelar para o Mercado Livre, mesmo assim não foi fácil, mas consegui encontrar uma placa mini-ITX com processador Intel 800mhz com memória 256mb que saiu por R$ 250,00, não era tão boa quanto a do meu fornecedor local, mas custava metade do preço. comprei.

A placa Mini-ITX

Agora eu precisava encontrar o gabinete e fonte. Se a placa foi difícil, esses outros dois foram quase impossíveis. Apesar da placa funcionar com fontes mini-ATX normalmente, a fonte adequada para ela mais barata que pude encontrar, custava R$ 165,00 e o gabinete R$ 175,00 e ainda faltava o HD. eu poderia usar um HD de 3,5 ou 2,5 para notebook. Assim calculei que gastaria uns R$ 1.000,00 para o aparelho ficar pronto. A esse custo, eu poderia comprar um computador e tanto. Além do custo eu teria um outro problema, onde colocar a placa WI-FI? (Eu não poderia usar uma wi-fi USB pois não teria alcance da torre do provedor)

A Placa Wi-Fi e o Pig-tail

Assim resolvi improvisar: Graças ao bom Deus, eu tenho uma família criativa e habilidosa, que gosta de ajudar e de inventar. Resolvi construir o gabinete usando uma fonte mini-ATX antiga de 300 wats. Tive que pedir ajuda a meu pai, não só pelo fato de ele entender de eletrônica, mas por ele ter habilidade em trabalhos manuais em geral. Comprei o material necessário para construir o gabinete, chapa de alumínio, trilhos e alumínio em L e arrebites. Como ele é um sujeito muito ocupado, tive que ser paciente e a construção demorou 3 semanas.
Como a idéia era criar um roteador, e economizar energia, não havia necessidade de um HD, e apesar da placa mini-ITX ter um conector para cartões Compact Flash na parte inferiro, eu estava disposto é economizar o máximo, então resolvi colocar um pen-drive que pouco eu usava como dispositivo de armazenamento. Claro que seria incoveniente deixar o pen-drive espetado na parte traseira da placa, eu teria que usar a USB interna. comprei um extensor USB para portas traseiras e retirei a chapa de aço.

O "HD"

Aproveitei que havia uma porta sobrando para colocar um bluetooth que também estava encostado, pode ser interessante e útil no futuro.

A Fonte

Para construir o gabinete tivemos que partir da fonte e literalmente partir a fonte.
Foi usada uma fonte mini-ATX sem a tampa superior e com um dos lados do chassi arrancados. A idéia era sobrepor a mini-ITX com a fonte. Consideramos que seria melhor assim ao invés de colocar as duas lada-alado já que a placa wi-fi obrigava que o gabinete tivesse 11cm de altura, a sobreposição reduziria o comprimento.

O gabinete
Primeiramente construimos a armação da estrutura com trilho em L de alumínio e arrebites. após a fixação da fonte na armação e cobertura com chapa de alumínio, tudo arrebitado, adicionamos uma chaves On/Off que tornaria mais conveniente. Como a idéia é montar um dispositivo que fica ligado 24hs por dia não havaria muita necessidade de uma chave Power ligada a placa mini-ITX. mas eu tive que programar a placa para ligar automaticamente. Como eu fiz isso sem ter uma chave power para ligar a placa pela primeira vez? Usei um jumper.

Como nesse projeto não há outros dispositivos alimentados pela fonte além da placa mãe, removemos todos os cabos e conectores da fonte, deixando somente o conector ATX.

Essa parte a qual a fonte foi fixada na verdade é a tampa, na Base ficará fixada a placa mãe.
Na base foram fixados parafusos aos quais a placa foi encaixada e presa com poucas.
Esse é o Resultado Final:
Tamanho:
Comprimento:
Largura:
Altura:
Custos
Placa Mão Mini-ITX: R$ 250,00
Placa Wi-fi PCI: R$100,00
Fonte Mini-ATX: R$ 25,00
Portas USB: R$ 13,00
Pen-drive 1GB: R$ 30,00
Bluetooth USB: R$ 20,00
Chapa de Alumínio: R$ 10,00
3m de trilhos de Alumínio em L: R$ 12,00
75 Arrebites de alumínio pequenos: R$ 5,00
Total do custo do Hardware: R$ 475,00

Meus agradecimentos especiais ao homem que construiu essa maravilha, o senhor Roldão Gamleira do Rego (meu pai).

A Coisa pronta


O hardware está pronto. Essa foi a parte difícil, agora vem a missão impossível: o software. Esse eu deixei por conta do meu irmão, Roldão Gameleira do Rego Júnior, esse da foto segurando o micro, que manja bastante do assunto, ao contrário de mim que sou tapado no que se refere ao Linux.

domingo, dezembro 28, 2008

A Ilusão da Promoção

Por: Leandro Gameleira do Rego

Terminado o período natalino, começam as promoções de queima de estoque de final de ano. E se você é do tipo que gosta de comprar, e não resiste a palavra PROMOÇÃO, provavelmente já fez suas compras nas promoções de natal, mas, não vai deixar de aproveitar as de ano novo.
Entretanto, você si perguntou quanto você gastou neste Natal? e se você fosse comprar as mesmas coisa agora? Quanto gastaria?
Parece um disparato o fato de produtos que estejam a venda no período natalito a um preço, e após o ano novo as lojas ofereçam os mesmos produtos com descontos que, em alguns casos como roupas por exemplo, chegam a 70%.
Você, comprador compulsivo, nunca si questionou porque isso acontece?
Ponha-se no lugar do lojista: Se você tivesse uma loja de cama mesa e banho, e oferecesse uma desconto de 50% em praticamente todos os produtos, quanto poderia ter de prejuízos?
Resposta: NADA. Em sua san consciência, nenhum lojista irá vender um produto abaixo do custo, amenos que esteja vendendo um outro com margem de lucro suficiente para cobrir a diferença.
Pense: se em uma determinada loja, eu comprei uma camisa de grife por R$ 120,00 e hoje nesta mesma loja a mesma camisa está com uma promoção de 50%, ou seja, R$60,00; aceitando que o vendedor não esteja meio ruim da cabeça, e que ele esta vendendo agora com margem de lucro 0%, já incluindo o que ele pagou pela peça, o custo com o salário dos empregados e com a manutenção da loja; somente para si livrar daquela peça que sairá de moda dentro em breve. Então podemos dizer que o vendedor, quando mi vendeu a camisa antes do natal, obteve um lucro de 100% sobre seu custo total.
Por que então eu não comprei a camisa por R$80,00 ou R$100,00?
Talvez eu não tenha pechinchado o bastante, talvez o preço não importasse tanto quanto a vontade de comprar a camisa. o fato é que uma camisa que custou ao vendedor R$60,00, foi vendida pelo dobro desse valor.
Isso não acontece somente com roupas. Praticamente todas as lojas de bens de consumo duráveis ou não oferecem descontos promocionais ou ocasionais para incentivar a compra de seus produtos tanto para o estoque novo quanto para o velho.
Nem conto quantas vezes, navegando em sites de vendas na Internet, vejo um produto por um preço e poucos dias depois recebo uma mensagem de e-mail da mesma loja oferecendo o mesmo produto com desconto. É como se o produto estivesse etiquetado com o preço acima do valor de venda, somente para que o vendedor ofereça um desconto que incentive o comprador a adquiri-lo. É como si estivéssemos negociando na bolsa de valores: O vendedor oferece um produto a um preço, o comprador pede desconto, se o vendedor não oferece o desconto, corre o risco do comprador desistir e o produto encalhar, se o comprador não adquiri-lo sem desconto, corre o risco de o produto acabar. Um jogo de negociações.
Os Economistas chamam isso de lei da oferta e demanda. Se tem muita gente querendo alguma coisa, ela sobe de preço, mas nem por isso deixa de ser vendida. Quando a procura é menor que a oferta, o preço cai, mas em raros casos o comerciante irá vender abaixo de seu custo, e quando isso ocorrer, provavelmente as vendas do período de preço mais alto cobrirão tranquilamente essa diferença.
Assim, sempre que você vir a palavra PROMOÇÃO exposta numa faixa, parede ou placa, antes de sair comprando, faça uma crítica, observe os preços dos mesmos produtos em outros lojas e aproveite as compras de fim de ano.